segunda-feira, 16 de março de 2009




A evolução (ou revolução) dos valores na sociedade está nos deixando loucas... primeiro as mulheres ficavam em casa, eram completamente servis e viviam exclusivamente para a família. Depois foram trabalhar fora, os maridos que se virem, os filhos que sobrevivam!




Mas agora, apesar da sensação de liberdade, do gostinho bom de ganhar o próprio dinheiro, bate aquela saudade de ficar em casa e trabalhar só pra família. Sim, porque a mulher trabalha fora, mas trabalha dentro também, porque o marido, "coitado", tá cansado esparramado no sofá.





Porque fomos criadas pra corresponder à expectativas e não esperar nada de ninguém, sermos boazinhas e agradar a todo mundo...exatamente como muitas de nós infelizmente fazem hoje com suas filhas. Porque as meninas ficam quietinhas e obedecem todo mundo, enquanto os meninos fazem o que querem. Porque mamãe ficava em casa enquanto papai ia se divertir, jogar futebol ou beber com os amigos. Porque tudo o que dá errado é culpa da mamãe, se o papai errou, é porque mamãe não ensinou direito...





Acho que a culpa não é totalmente nossa,sabe? É uma questão de educação, fomos educadas pra obedecer e atender expectativas, não pra exigir.Mas o problema é mais complexo do que parece.Li uma frase uma vez que achei tudo!





"Somos vítimas de vítimas".





Estou sentindo isso na pele! No momento em que eu estou percebendo as ciladas da educação, é o mesmo momento em que estou educando meu filho, ou seja, mesmo sem querer acabo repetindo comportamentos que eu mesma condeno.





Eu precisava de uma reforma mental antes de ser mãe...



Sei que nossas mães sempre (?) procuram fazer o que acham ser o melhor pra nós, mas acontece que o que elas pensam ser o melhor, pode não ser realmente, aí pronto, viramos vítimas.



Nossa, muita loucura isso...como eu queria o manual de instruções!!hahaha



Ser boazinha demais...esse é o seu problema? Muitas mulheres se sentem na obrigação de ser boazinhas pra não desagradar ninguém.Elas são prestativas, amáveis e nunca se queixam. Esperam pacientemente na fila, até q alguém as atenda. Nunca se recusam a fazer um trabalho, mesmo que faltem 2 minutos pra acabar o expediente. E ainda convidam a colega pra um café, embora não vejam a hora de descansar um pouco. Se observarmos bem, toda essa amabilidade revela uma atitude quase exclusivamente feminina: a autonegação!





Mas de certo modo acredito que vivemos em um mundo muito preconceituoso e de fato estamos 'sozinhas' nessa.As mulheres, independente de estarem conseguindo seu 'discutível' espaço continuam ligadas a outros afazeres pré estipulados...Ou seja, não importa o que façamos, seremos sempre fadadas a carregar o mundo nas costas!



Eu nem sei mais porque comecei escrever isso e agora também já não sei mais como acabar. Enfim, the end!

sexta-feira, 13 de março de 2009


Mãe:

Sabia que agora a gente tem uma gata? Acho que vc não ia gostar muito dela, ela adora pular na gente, adora um colo...rsrsrsGabriel é louco por ela. Sempre que ela consegue fugir da cozinha (onde dorme) durante a noite, ela vai pra cama dele.


Pois é, cama. Já se foi o berço. Agora ele tem 7 anos. Lê de tudo, adora futebol, mais até do que eu gostaria...mas enfim!


Ele entrou naquela escolinha do Flamengo que a gente sempre via na praia, lembra? Pois é, vc era doida pra ver ele jogando ali, mas tinha que ter 4 anos...e qdo vc se foi ele ainda tinha 2.


Mas ele entrou e tal, no começo era legal, ele foi até no clube ver o treino dos jogadores...adorou! Mas a escolinha foi ficando fraca e ele pediu pra sair. Como já estava mais do que na hora dele aprender a nadar, coloquei ele lá no Olympico.


Nossa, parece que foi outro dia que eu nadava ali, e a Lidia e a Paloma....e vc ficava com a tia Irene sentada atrás da grade olhando nossa aula....


Agora quem está atrás da grade sou eu, meu filho na piscina e vc e tia Irene já não estão mais aqui...


Rodou um filme na minha cabeça durante a aula, sabe? Parecia que eu estava vendo tudo de novo...


Aí me deu uma saudade enorme do tempo que eu nadava e tb me lembrei que há tempos não faço nada pelo meu corpo e resolvi voltar a nadar. Comecei hoje.


Ao mesmo tempo que me veio a saudade e aquela sensação inevitável de déja vú, fiquei feliz.


Não sei explicar direito, não sei se por causa do lugar, ou por estar fazendo algo por mim, uma coisa pela minha saúde e de um jeito que eu gosto, que me dá prazer, mas eu senti que vc está feliz por mim.


Nunca vou ter essa certeza, mas gosto de acreditar nisso.


Amo vc demais e pra sempre!!

Assim como milhares de mães por aí, eu também sofro da síndrome da culpa materna...

Penso que educação é uma história muito séria... fomos desde cedo treinadas pra trabalhar o tempo todo pros outros e jamais fazer nada por nós...

Quando meninas, enquanto nossos irmãos ganhavam carrinhos e bolas, já aprendíamos a lavar louça na piazinha igual à da mamãe ou a passar roupa na mini tábua...ou ainda a cuidar sozinhas dos filhos brincando de boneca (porque menino que brinca de boneca é esquisito, dizem, então conclui-se que pai cuidando dos filhos...)

Não consegue aproveitar, porque não foi criada pra isso. E ás vezes repetimos as mesmas coisas com nossos filhos.

Já resolvi que se um dia tiver uma filha, ela não vai conhecer a Branca de Neve nem a Cinderela, que só são felizes para sempre qdo arranjam um marido.

Minha filha vai ser uma Barbie, no melhor sentido do personagem: que tem amigos, namoradoSSSSS (pois é, vai ter vários Kens na vida dela, exatamente como a gente esconde que já teve), vai viajar, brincar, estudar, ser feliz sempre e, se quiser, vai casar. Mas não que isso seja uma condição para ser feliz.

As mulheres precisam aprender a fazer algo por elas mesmas, por simples prazer, sem culpa! Exatamente como eles!

terça-feira, 10 de março de 2009


"O diário inscreve-se, geralmente, no gênero narrativo e constitui-se como o registo de vivências, pensamentos, eventos e emoções cotidianos de um narrador que se exprime na 1ª pessoa (daí o predomínio da função emotiva) e que assume o seu diário como seu confidente, uma espécie de “amigo secreto”.

A datação surge como forma de organizar a narração intercalada e fragmentária dos fatos imposta pelo ritmo cotidiano, apesar de ser possível uma leitura descontínua e desordenada do diário, sem prejudicar a sua compreensão.

De fato, o diário é íntimo, privado e secreto, no entanto, com a sua publicação, afigura-se igualmente como partilha a partir do momento em que se comunica com os outros, perdendo, assim, o seu estatuto de privado. Aliás, para os mais radicais a sua publicação é mesmo uma contradição."



terça-feira, 3 de março de 2009


Patch Adams foi criticado oficialmente na escola de Medicina por sua "alegria excessiva" e recebeu o seguinte conselho de um professor: "Se quiser ser palhaço, vá para o circo".


Na verdade, Patch queria ser palhaço. Mas também queria ser médico.Ele conseguiu unir esses dois lados tão diferentes de sua personalidade e acabou sendo as duas coisas.


A incrível história de Patch, que inclui ter sido paciente e, mais tarde, médico de uma instituição mental, celebra o triunfo da busca interminável de um ideal.


Utilizando métodos nada convencionais e surpresas extravagantes para aplacar a ansiedade dos pacientes, Patch foi o pioneiro na idéia, considerada então "radical", de que os médicos devem tratar as pessoas, e não apenas as doenças.


Compaixão, envolvimento e empatia têm tanto valor para os médicos quanto os remédios e os avanços tecnológicos.