terça-feira, 26 de maio de 2009

Email = Carta virtual?


Engraçado isso. Não parece uma carta.
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Não escrevo sobre mim, não leio sobre o outro, salvo poucas exceções.

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Recebo e mando fotos chocantes, bonitas ou engraçadas. Textos inspiradores, montagens, pedidos de ajuda.

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As correntes eu apago, minha paciência virtual não chega a ser tão complacente...

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Aí mando um emial pra algumas pessoas com 2 perguntas: Qual seu sonho? O que vc está fazendo para realizá-lo?

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Meu namorido responde o que eu já sabia. Nosso sonhos são bem parecidos. Me diz que as perguntas o fizeram refletir.

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Oba! Atingi meu objetivo: fiz alguém rearrumar o foco.

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Sim, por que ás vezes (a maioria delas, aliás), nos envolvemos tanto com os meios que esquecemos os fins.

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Estamos tão envolvidos com o dia-a-dia que esquecemos o porquê de tudo aquilo, onde estamos querendo chegar.

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Já me responderam perguntando (!) se eu não tinha esquecido de anexar o Power Point.

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Não, eu não esqueci nada não, quero só conversar com vc mesmo, te conhecer um pouco melhor e te fazer pensar nos seus reais objetivos, não os práticos, os de todo dia, mas aqueles que te tiram o fôlego, que te impulsionam...

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E vc, que me lê, qual seu sonho e o que vc anda fazendo por ele?

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Minhas melhores lembranças são da época do natal.
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Quando a gente tomava banho e botava roupa nova, aí tocava a campainha e iam chegando pessoas queridas. Tios e tias, primos...
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Cada um com um pacote diferente na mão...aquela curiosidade.
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.Será que é pra mim? O q será?
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A farra das crianças correndo pela casa, a avó pedindo pra ficarmos quietos e lógico que não adiantava...rsrs
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Aquele cheirinho de comida boa e aquela bagunça do jantar, prato na mão, comida cai no chão...
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Depois à meia noite, abraços, beijos e...quero meu presente!!
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Laços desfeitos, pacotes rasgados, brinquedo novo...
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Olha o meu!!Deixa eu ver o seu? Me empresta? Vamos trocar?
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Vai dormir, menina, e não esquece do sapatinho na janela, senão o papai noel não passa...

Em sua estréia na literatura, a norte-americana promete envolver e encantar os leitores com um romance temperado com realismo fantástico.
Na pequenina Bascom, na Carolina do Norte, não há quem não saiba que um prato feito por uma Waverley tem o poder de transformar o humor e os sentimentos das pessoas.
Uma macieira no jardim da família, cujos frutos são capazes de revelar qual será o momento mais intenso da vida de quem os morde, também é conhecida de todos.
Claire Waverley, no entanto, costuma enterrar todas as maçãs para evitar que as pessoas saibam do futuro.
Ingredientes de cultivo próprio, receitas incomuns e dons sobrenaturais, enfim, são a mistura que construiu a fama mágica desta família que Sydney detesta e renega o quanto pode.
Agora, após uma década em Nova York, esta irmã de Claire está de volta à cidadezinha que tanto odeia, trazendo na bagagem a filha Bay e a capacidade de unir esta família pouco convencional.

8 desejos pra antes de morrer...


1 - Adotar minha filhota Gaia (pois é, ela já tem nome...coisas de canceriana)
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2 - Fazer algo de bom, excelente, extraordinário pelo planeta (não faço idéia do que seja)
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3 - Abrir minha pousadinha super relax no interiorrrr
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4 - Fundar vááááááárias ecovilas
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5 - Ver meu filhote feliz da vida fazendo o que gosta do lado de quem ele amar
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6 - Escrever um livro (ou vários, quem sabe?rs)
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7 - Rodar a Europa e a Ásia de mochilão nas costas, fotografando, escrevendo, conhecendo, interagindo!!
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8 - Conseguir me libertar da minha eterna vigilância interior, fazer as coisas que EU realmente quero e acredito e quando chegar o final, olhar pra trás e poder dizer com toda a convicção: É, valeu a pena!!

sexta-feira, 22 de maio de 2009

quinta-feira, 21 de maio de 2009


Ai essa maldita sensação de culpa de novo... que meleca!

Estava lendo um jornal em que tinha uma entrevista com as atrizes que fizeram Confissões de Adolescentes.
A Maria Mariana (que começou tudo, escreveu o diário e daí surgiu o programa), está com 4 filhos, mora em Macaé e agora é roteirista da Rede Record, escreve uma novela lá deles...

Aí eu fiquei pensando que eu não consigo resolver o que eu quero fazer da vida, e quando resolvo, penso sempre em alguma coisa "útil", indispensável pra sociedade, algo extremamente necessário, tipo médico, professor, essas coisas práticas, sabe?

E apesar de a vida toda ter sido meio "nas nuvens", quando penso em trabalhar, só me vêm à cabeça algo bem pé no chão. Só que eu não consigo ser assim...

Penso que eu nunca conseguiria ser roteirista, ou escritora, ou algo do tipo, sabe? Ganhar dinheiro com alguma coisa que eu gosto, fazendo totalmente com prazer.

Ás vezes eu sinto que fico me punindo, não sei porque, me obrigo a sofrer, "ralar" pra ganhar dinheiro, e nunca penso em fazer algo que simplesmente me dê prazer, como escrever, por exemplo.
Não sei ainda se é pq eu preciso me punir ou se eu não acredito no meu talento...
Mas toda vez que penso em seguir uma carreira meio "artística", me sinto uma inútil!

Lembro que aqui em casa eu tinha que estar sempre fazendo alguma coisa. Se eu parasse por um instante, sentasse no sofá ou pegasse um livro no meio da tarde, alguém vinha me perguntar se eu não tinha nada pra fazer... mas eu estava fazendo ora!! Tava pensando, lendo, escrevendo...mas isso não pode, isso não "serve" pra nada.

Que coisa louca, cada vez mais essas coisas me deixam assustada.
Vou percebendo que minhas limitações e medos vêm de algo que vivi na infância e muitas vezes nem me dei conta.
Percebo assim, de repente.
E ao mesmo tempo estou marcando a infância de alguém...positivamente ou não!
Só vou saber lá na frente, quando ele perceber...ou não!

Aí quando eu li a matéria no jornal, percebi direitinho o diabinho da minha consciência me dizendo "Credo! Com 4 filhos e ainda foi ser roteirista.... que coisa mais boba, em vez de fazer algo importante!"

E o anjinho falava do outro lado: "Putz, que mulher guerreira, dá conta de 4 crianças e ainda consegue ter inspiração, talento e vontade pra escrever roteiros e viver de arte!!!"

Ainda vai chegar o dia que meu anjinho vai matar meu diabinho!!

quarta-feira, 20 de maio de 2009


O encontro de um paleontólogo norueguês com um escritor inglês e um casal de espanhóis numa ilha da Oceania, em 1998; o período devoniano em que apareceram os primeiros anfíbios; as piruetas de um anão no porto de Cádiz, em 1790; o big-bang do Universo; a presença do pintor Goya na casa de campo da duquesa de Alba, no fim do século XVIII: que laços insuspeitos podem unir fatos tão díspares?
Será o mesmo fio que ligar o conceito de maya da filosofia hindu, o calendário dos maias e as tradições dos ciganos andaluzes transmitidas à dançarina de flamengo Ana Maria Maya?
Para decifrar esses enigmas e circular por lugares, povos e épocas tão distantes, Jostein Gaarder convida o leitor de Maya a fazer uma longa viagem pela evolução do Universo e pela origem da vida.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Niver do Gabo


Aniversário de filho é tb de mãe,né? Há 8 anos atrás eu ganhava meu pacotinho que mudou minha vida pra muito melhor! =)

A essa hora eu já tava sentindo dor...e achando que era prisão de ventre (final de gravidez tem dessas coisas).
Aí fui pro salão fazer unha

Nem conseguia ficar quieta,né?Inventaram q eu tinha q ajeitar o cabelo..e quem disse q eu conseguia ficar parada com a cabeça naquele treco?

Ficava andando pelo salão com o cabelo pingando e todo mundo apavorado achando q eu ia parir ali mesmo..rs

Fui pra casa e nem consegui almoçar.
Liguei ´pro médico e ele mandou tomar Buscopan. Meio vidro depois..nada da dor diminuir.

Então, já pro hospital!
Cheguei lá antes do médico.
Achei q ainda não era hora (pelos nossos cálculos ainda faltavam umas 2 semanas)

Exame de toque (vontade de dar na cara de um!!). 4 cm de dilatação. E dor,dor,dor... Cesariana? Siiiiiim!!!

Alguém quer entrar com ela? Não...
Minha tia que ia filmar não chegou a tempo de Brasília

Mãe, vc sempre trabalhou em hospital, já viu de tudo, vem comigo...
Ai não, já vi de tudo, mas não com a minha filha, não tenho coragem. Se eu for, vou dar chilique...
E foi a primeira vez q eu senti q estava sozinha. Mas fazer o q? C'ést la vie!

Anestesia.Uma coisinha gelada subindo pelas minhas costas...por dentro! Pqp, agora se der merda, tô fudida de vez!

Colocam um pano azul na minha frente e me colocam de braços abertos à la Cristo Redentor, um braço com soro, outro com o aparelho de pressão.

Barulho de aspirador. Tem muita água, diz o médico. (pois é, a bolsa nem estourou).

Um terremoto na minha barriga e...vai nascer...

- Quer olhar?
- Tá doida???

Aí tiram ele chorando e diferente dos filmes, ele vai pra pediatra primeiro.
-Tá td bem com ele? Quero veeer!!!

Aí colocam ele em cima de mim... e o mundo pára!

O mundo muda, a vida ganha novo sentido!

Leva ele pros meus pais verem? Fotografa tudo,tá?

- Agora vou colocar um remedinho no soro pra vc dormir.
- Nada, nem precisa, não vou dorm...zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz

sexta-feira, 8 de maio de 2009

O dia em que eu esqueci quem mais me ama...


Hoje foi a festinha do dia das mães na escola do Gabo.


E eu me esqueci!!


Me sinto a pior mãe do mundo!!


E ele adora essas coisas. Ensaia, se prepara, curte todas as etapas.


Há alguns dias ele escreveu num papel a música que cantou, ficava ensaiando escondido, colocou o papel bem no fundo da gaveta pra eu não ver.


Preparando com todo cuidado e carinho a surpresa a ser desvendada hoje...e eu não estava lá pra ver!


Fico imaginando ele entrando com a turminha, os olhinhos me procurando e ele engolindo o sorriso.


Os olhos se enchendo de lágrimas,


Depois cantar a tão ensaiada música engolindo o choro, suportando o nó na garganta.


Aí quando acaba, vem a entrega dos presentes. Cada um corre em direção à sua mãe...e ele??


De novo as lágrimas!


Depois a exposição dos desenhos feitos por eles nas salas. Os amigos, cada um levando a sua mãe, querem mostrar tudo, tiram fotos... e o meu amor sozinho!


A Dina chegou em casa também com os olhos rasos d'água. Disse que ele já estava chorando quando ela chegou na escola pra pegá-lo e veio assim pelo caminho.


Porque eu não consigo assumir o meu lugar, fazer só o que realmente me cabe?


Resolvo problemas de todo mundo.


Paga conta, marca médico, faz mercado, conserta isso, faz aquilo, leva ao médico... e quando a pessoa mais importante do mundo precisa de mim eu não estou lá.


Eu só sou mãe dele, a minha vida é ele, e é ele quem fica sozinho...


Dia da avó eu estou lá, dia dos pais, eu também vou, olimpíadas, tô lá! E quando chega o dia que ele mais queria que eu estivesse, eu simplesmente esqueço!


O que me arrasa mais ainda é que eu sei que ele se preparou, fez tudo de coração, estava na maior expectativa e estava com aquele sorrisão mais lindo do mundo só pra mim.


Mas eu não estava lá.


E ele é tão puro, tão querido, tão especial que chegou em casa chorando, mas escondendo o presente com as mãos pra trás, ainda no clima de surpresa.


Esse dia entrou pra minha história: o dia em que eu esqueci da minha vida!




Filhote, já falei isso 10 vezes hoje,mas vou deixar registrado: mamãe ama vc mais que tudo no mundo, mas ás vezes os adultos ficam tão bobos, tão burros, que ficam preocupados com coisas chatas e se esquecem das mais importantes!


Você é o nº 1 da minha vida, nunca se esqueça disso,ok? Prometo também nunca mais esquecer...

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Medos da infância



Gesso!!






haha eu tinh pa-vor de gesso!!



Uma vez tava andando com minha mãe numa calçada dessas curtinhas que só passam 2 pessoas, daí vinha vindo um cara com a perna engessada e eu surtei...passei pelo meio da rua, quase fui atropelada!!rs


Minha mãe trabalhava em hospital, trazia gesso pra casa, engessava minhas bonecas, tentava me ensinar a preparar o gesso, mas nada...eu tinha horror!!


Só não me lembro pq...rs


Gabriel tem horror de barulho....desde bebê, se assusta à toa! Tb tem medo de elevador e de cachorro, mas esse último varia. Tem dia que ele pode abraçar um cachorrão enorme, adora, mas se ele der um latidinho de nada, já era a coragem!rsrs


E vc? Tinha/tem medo de que?

Esta obra conta a história e o significado dos solstícios, estimula a prática dos rituais extasiantes da renovação das estações e dá conselhos práticos sobre como celebrá-los em nossos dias. Festivais sazonais não são somente costumes culturais.
São eventos alegres, divertidos e profundos, que festejam a própria vida e nos conectam profundamente com a Terra, com os céus, e com o bem-estar de sermos nós mesmos.
Entre os temas abordados neste livro, destacam-se:
- Crie celebrações de solstícios para festejar o milagre da vida - sozinho, com amigos ou familiares, no campo ou na cidade.
- Descubra as antigas raízes dos costumes natalinos.
- Como as culturas de todo o mundo externavam suas conexões com os ritmos da Terra