domingo, 8 de maio de 2011

Dia das mães

Ah eu sinto tristeza sim, não vou nem me fazer de forte, pq eu sinto mesmo. Mas é uma tristeza tranquila. Uma falta que ela faz sempre e não só hoje.
Uma tristeza serena, pq eu sei que eu me doei e fiz por ela tudo o que eu pude, enquanto ela estava por aqui. Eu agradeço aos céus por ter tido o insight mais difícil, por ter percebido que ela não aguentaria por muito tempo. Foi punk! Por muitas vezes mesmo assim eu fracassei e quis desistir. Mas estive ao lado dela o quanto pude.
Essa é a certeza mais doída que a gente pode ter. A de que uma pessoa importante pra gente vai embora em breve. E não importa o quanto ela lute, o quanto a gente queira que ela fique, a gente sabe que as circunstâncias vão vencer. As vezes quando acontece, a gente fica querendo adiar, tentando ignorar a intuição, achando que entendeu mal. Mas infelizmente era verdade, e um dia ela se foi.

E o dia das mães é um dia muito estranho. E ninguém venha me dizer que é uma data comercial, pq comemoramos aqui em casa desde sempre, então pra mim é especial sim.
E agora é um dia estranho pq é muito alegre e muito triste. Muito alegre pq formamos uma família linda com uma mãezona que faz de tudo pra ver suas 4 filhas felizes (sim 4! E eu adoro qdo eles falam assim, ela e meu pai e quando as irmãs dizem que somos 4!). Felicidade essa coroada pela bagunça dos 2 netos.

 É um dia feliz pq eu tenho o filho mais querido e especial do mundo! Meu companheirão, meu chaveirinho, que me acompanha em todo o lugar desde pequeno numa boa, fazendo amizade, se divertindo como pode e me ajudando no que dá.


E é um dia muito triste pq não tenho mais do meu lado a minha maior amiga de sempre. Pq eu sinto falta do abraço emocionado, das lágrimas que rolavam diante do cartão mais besta que eu fizesse... Pq eu sinto falta de acordar mais cedo e levar o café dela na cama, de esconder o presente até chegar o dia e de ter ela presente sempre.
 Eu acredito que ela esteja bem e participe da nossa vida de alguma forma que um dia eu vou entender, mas faz muita falta contar as coisas a ela.
Enfim, não era pra ser um post triste, mas acabou sendo.

Independente disso, queria deixar um beijão e meus parabéns a todas as minhas amigas mamães, lindonas, guerreiras, que se desdobram pra criar os filhos com dignidade nesse mundo louco em que vivemos ( e eu, sem modéstia alguma, me incluo nessa lista!rs).
bjs
Luisa
=)

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